25 de abril de 2010

Odeio.


Odeio sua hipocrisia, odeio suas mentiras, odeio sua máscara, odeio sua farsa. Odeio sua personalidade mal definida, sua história escondida.

Odeio creer em você, apostar em você, defender você, depois ver na minha frente como eu estava errada nos meus conceitos e como você é podre.

Odeio pensar em você, odeio lembrar de cada mínimo detalhe, cada pequeno momento.

Odeio lembrar de quando te abracei, quando você me beijou, quando minha mão estendi, e ela você apertou.

Odeio saber qual o seu perfume e sempre que o sinto, lembrar de você. Odeio saber que você sabe o meu.

Odeio quando penso no seu sorriso, e pior, quando sorrio com isso. Odeio pensar até na sua mão ter a louca necessidade de tocá-la.

Odeio me encantar com seus dentes e não ter vergonha de falar que nunca desejei tanto na minha vida querer beijar alguém, só este alguém.

Odeio não pensar em mais ninguém além de você e quando pensar, perder toda a graça.

Odeio sua pele, odeio seus braços, seu corpo, sua sombrancelha, seu nariz e traços do seu rosto. Em especial aqueles que já decorei.

Odeio seus olhos, odeio não parar de olhar e admirar eles. Odeio quando eles brilham, e ainda mais quando os meus brilham por isso.

Odeio cada pigmento de luz do seu olhar, seus cílios e sua malícia escondida na inocência que não sei se existe ou se eu criei...

Odeio ter decorado seu celular, odeio ter coragem pra te ligar, odeio não conseguir esquecer aqueles números, odeio continuar a querer te ligar.

Odeio tremer e não conseguir dizer meu nome, odeio ouvir sua voz e me sentir bem.

Odeio a necessidade imbecil de uma foto ou um som seu.

Odeio ouvir músicas e pensar em você, odeio ver a nossa foto e pensar em você. Odeio assistir filmes e pensar em você... odeio pensar em você!

Odeio ainda mais não conseguir, além de ter a consciência disso tudo, te odiar!

Além de ser capaz de entender como você não é o que eu acho, além de saber que você é mais embalagem do que conteúdo...

Além de saber que eu me enganei e muitas das suas qualidades eu que inventei, não consigo te odiar, às vezes o máximo é me odiar.

E quando por fim, consigo continuar, incrível como inexplicavelmente continuo a te amar.

Não entendo. Não entendo porque me importo, seja o fato de você não me dar a quantia eata de atenção que eu precisava, ou o fato de você não me ligar quando eu esperava.

Não entendo porque me importo quando você está por perto, mas o sinto longe.

Ma e quando penso em todo esse ódio, me odeio pelo simples fato de não conseguir te odiar.

Não consigo entender porque além de não desistir de tentar te odiar, eu mesma insista em te amar.


por: @thaapansani e eu.