13 de outubro de 2010

Mais que pessoal.




Eu sempre neguei ficar bem sem você, não me permitia abraçar a diversão que poderia estar ao meu alcance.

A ideia de te perder me fazia tremer por dentro; ou só ficar longe de você, já me deixava louca.

Estava tão cegamente apaixonada que fechei qualquer porta que, por mais sucedida me faria, não tinha você.

Um amor incondicional, independente e até supremo, com apenas um sorriso da pessoa amada, iluminava minha alma toda.

O engraçado é, como pode algo tão grande se desgastar como desgastou, a ponto de tornar cada movimento meu, inútil. Não posso afirmar que todo esse amor se transformou em ódio, mas posso dizer, em poucas palavras, que está morrendo. E tudo começou com um ferimento aberto, nunca cicatrizando.

Querendo ou não, suas atitudes e suas palavras fizeram do que era doce, amargo. Fez da história real, uma vaga lembrança de muito tempo atrás. Apenas um "amor de verão".

Era pra eu estar em prantos, pedindo pra Deus me fazer sua de novo. Mas tudo que consigo fazer, é sorrir, e agradecer à Ele, por me libertar de algo que me fazia querer fechar os olhos, quando tudo estava propício a deixá-los bem abertos e atentos às oportunidades grandiosas que me aguardavam de braços abertos.

Enquanto eu pensei ser só mais um momento de fraqueza, apareci renovada e mais forte do que nunca.

Já não consigo enxergar uma forma de tudo voltar ao que era, sem que leve a um final dramático. E sinceramente, de drama minha vida já tem muitos.


Pra você: Desculpe-me se entendeu errado, mas eu te quero bem, assim como tenho muita coisa pendente na minha vida pra cuidar.