19 de novembro de 2010

O começo da história que eu inventei.




Ah, eu nem me lembro mais de quando tinha me sentido tão viva, ou quando essa amplitude de sentimentos me preenchia dessa forma.

Dessa bipolaridade entre a ansiedade e medo e ao mesmo tempo felicidade e gratidão.

Me conciliando com a vontade de te ver e a vontade de sumir. Dificilmente dizendo se realmente me importo ou não, mesmo sendo quase obvia a resposta.

Qualquer um consegue enxergar, e eu não sei se quero saber se você também.

É até clichê tentar expressar o que passo a cada noite mal dormida, essa "explosão de sentimentos".

Minha maior vontade é te conhecer melhor, assim como também é meu maior medo.

Não é fácil, como eu pensei que seria, lidar com tudo isso. Chega a ser ridículo o que eu exijo de você sem ao menos saber se 1% do que eu sinto, é recíproco.

O quanto eu cobro, chego a ter raiva de mim por ter raiva de você por não fazer o que eu espero, ou o que eu sonhei que faria.

Sempre me esqueço que, não é porque te vejo que estou sonhando, que apesar de me fazer sentir tanta coisa ao mesmo tempo, não sabe ler mentes, não tem super força, não sabe voar e não pode salvar o mundo.

Nem tudo é do jeito que gostaríamos que fosse, mas se tem alguma coisa pela qual vale a pena viver, é lutar para conseguir. As consequencias do que um dia virá a me dizer sobre isso, me assusta, e me faz querer voltar ou parar, mas é quando me devolve um sorriso que dou mais um passo adiante.